As negociações se encaminham para um consenso. Tudo indica que a Arena do Dragão, estádio de futebol do América de Natal, será construída na Zona Norte da capital e que o projeto vai ser tocado por um conglomerado de empresas que atuam no ramo do turismo, da construção civil e no setor imobiliário. As negociações estão em pleno vapor, e o assunto foi discutido na reunião do Conselho Deliberativo do clube desta quarta-feira.
O nome das empresas que negociam a permuta do terreno na Av. Moema Tinoco, nas imediações da BR 101 Norte, em troca do CT de Parnamirim, ainda é mantido em sigilo pelo recém criado grupo “América Século XXI de Apoio Patrimonial e Financeiro”. O grupo, presidido pelo conselheiro Jussier Santos, terá engenheiros e arquitetos ligados ao clube, e responderá a partir de agora por questões que não dizem respeito a futebol, e sim ao patrimônio do América. O anúncio oficial do projeto final do empreendimento desportivo será anunciado no aniversário de 96 anos do clube, em 14 de julho.
“Não haverá dinheiro do América, é uma permuta. Provavelmente o complexo estará pronto no final de 2013. Queremos comemorar o centenário do América, em 2015, com o estádio funcionando a pleno vapor”, prevê o conselheiro Jussier Santos. A intenção do grupo é trocar 19 hectares do CT em Parnamirim (Jardim América), por uma área igual na Zona Norte de Natal. O dinheiro para construir seria desembolsado pela iniciativa privada.
Os arquitetos querem fazer um complexo esportivo com ampla infraestrutura, e não apenas um estádio de futebol. O orçamento gira em torno de R$ 15 milhões, levando-se em conta que cada vaga corresponde a um investimento médio de R$ 800,00. Serão 20 mil lugares, 1.700 vagas para carros e 55 para ônibus, alojamentos e cabines de imprensa. “Queremos conforto para nosso torcedor. O grave problema do Frasqueirão é a falta de estacionamento, em plena Rota do Sol”, comparou Jussier, referindo-se ao estádio do ABC.
O projeto também prevê um centro comercial, museu do futebol, setor administrativo, lojas, centros de treinamento profissional e amador, espaços para shows, eventos e feiras. Caso saia do papel, o América ficaria com o complexo desportivo, com a Sede Social na Av. Rodrigues Alves e com os outros seis hectares no Jardim América, onde funciona atualmente o CT do clube. Nesse espaço, aliás, funcionaria um núcleo pequeno, que agregaria as divisões de base do time.
( Fonte do Diário de Natal)
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