Djavan se apresenta em Natal hoje quarta-feira , às 21h, no Teatro Riachuelo. Autor de sucessos que fazem parte do imaginário sonoro brasileiro, este novo trabalho revela o lado intérprete do cantor e compositor, cujo repertório foi construído a partir de influências e canções que fazem parte de sua memória afetiva. Prestes a lançar versão DVD, em agosto próximo, “Ária” (Luanda/Biscoito Fino) é seu primeiro disco de versões em mais de quatro décadas de carreira.
Os ingressos estão à venda na bilheteria do teatro, e os valores transitam entre R$ 80 (pista, meia entrada) e R$ 200 (camarote, inteira). Acompanhado pelo trio Torcuato Mariano (guitarra), André Vasconcellos (baixo acústico e elétrico) e Marcos Suzano (percussão), Djavan adota uma postura mais tranqüila no palco para reler clássicos como “Disfarça e chora” (Cartola/Dalmo Castello), “Brigas nunca mais” (Vinícius de Moraes/Tom Jobim), “Fly me to the moon” (Bart Howard), “Palco” (Gilberto Gil) e “Oração ao tempo” (Caetano Veloso), além, claro, de algumas pérolas de seu repertório autoral que não podem faltar, entre elas “Flor de Lis”, “Faltando um pedaço” e “Lambada de serpente”.
Com cenário de Suzane Queiroz, composto por grandes painéis de imagens antigas do Rio de Janeiro (10 x 6 metros), o show foi batizado com o termo designado que marca o âmago da obra de uma obra clássica - “é como o ápice do solista em uma ópera”, disse. Inusitado pela formação instrumental pequena e rigorosa, mas esteticamente libertadora, “Ária” traz gravações formalmente jazzísticas de melodias soltas, sem deixar de ser popular.
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