Piscou Perdeu

Hoje  quarta-feira 18/05, a Secretaria Municipal do Trabalho, Habitação e Assistência Social de Ceará-Mirim, através de todos os seus movimentos sociais de defesa dos direitos de crianças e adolescentes, celebrou mais um Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

O evento, que aconteceu das 8h às 12h na Praça Onofre José Soares, contou com a presença do prefeito Antônio Peixoto e da primeira-dama do município, Ozeny Fernandes.

Distribuição de panfletos, blitz educativa, palestras, apresentações culturais fizeram parte da mobilização que teve o objetivo de chamar a atenção da sociedade para um crime que ainda afeta milhares de meninos e meninas em todo o país: a violência sexual.

“Por mais que a gente faça tudo que se deve ser feito contra esse tipo de crime, se não contarmos com o apoio da população não atingiremos o nosso objetivo. Por isso, queremos contar com o apoio de todos para que possamos ter uma sociedade mais justa e saudável”, disse o prefeito Antônio Peixoto ao destacar a importância da mobilização e do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria de Assistência Social no combate a exploração sexual infanto-juvenil, bem como o papel dos pais, educadores e da própria sociedade.

Para a secretária municipal de Assistência Social, Ozeny Fernandes, as ações de enfrentamento à violência sexual contra meninos e meninas devem acontecer desde a base, envolvendo tanto a família quanto a escola e a comunidade. “A exploração e o abuso sexual acontecem muitas vezes, por falta de informação. Por isso devemos trabalhar essa temática não apenas hoje, mas todos os dias na comunidade em geral”, destaca a secretária Ozeny Fernandes.

Também participaram da mobilização, o CAPs, Projovem, PETI, grupos de Capoeira, escolas municipais e demais órgãos e instituições do Governo “Compromisso com o Povo”.

O dia para a mobilização nacional não foi escolhido por acaso.

Em 2000, a data foi instituída como “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-juvenil” para lembrar o crime contra Araceli Sanches.

Em 18 de maio de 1973, Araceli, com oito anos de idade, foi violentada e assassinada por um grupo de jovens em Vitória, capital do Espírito Santo. O caso tornou-se símbolo da luta contra a violência sexual de crianças e adolescentes.

Passaram-se 38 anos do crime contra Araceli, mas o abuso e a exploração sexual continuam fazendo milhares de vítimas em todo o país.