Dos 13 aeroportos em obras para atenderem as cidades-sede da Copa de 2014, apenas os terminais de Curitiba, Recife e o Galeão (RJ) devem estar plenamente ampliados para receber turistas durante o evento esportivo. Isso é o que mostra um estudo divulgado na manhã de ontem quinta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A nota técnica classifica a situação dos aeroportos do País como “alarmante”
s obras de Manaus, Fortaleza, Brasília, Guarulhos (SP), Salvador, Campinas e Cuiabá não devem ficar prontas, porque ainda estão em fase de elaboração de projetos. Para o instituto, os terminais de Confins (MG) e Porto Alegre também têm pouca chance de serem finalizados em apenas três anos, apesar de terem projetos finalizados. O relatório informa ainda que as obras do novo aeroporto que está sendo construído em Natal não devem ser encerradas até 2014.
O Ipea constatou com base em empreendimentos anteriores que a média brasileira de tempo para se implementar obras de transporte, desde o projeto até a entrega final, é de sete anos, mas faltam pouco mais de três para os jogos.
Embora com conclusão prevista no prazo, Curitiba também corre o risco de não ter condições de atender turistas nacionais e estrangeiros que chegarão à cidade. Isso porque o cronograma oficial coloca a conclusão da obra para junho de 2014, mês do início dos jogos.
Ainda que as obras fiquem prontas até o início da Copa, a capacidade dos aeroportos já reformados, que é de 148 milhões de passageiros, estará aquém da demanda prevista de 151 milhões de pessoas que devem voar pelo país durante o Mundial. Dessa forma, pelo menos dez aeroportos devem operar acima de sua capacidade.
De 2011 a 2014, o governo prevê investimentos públicos de R$ 1,4 bilhão ao ano. No entanto, o Ipea se mostra preocupado com a “baixa eficiência na execução dos programas de investimentos”. Entre 2003 e 2010, por exemplo, a Infraero executou apenas 44% dos recursos previstos.
( Fonte Ig)
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